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segunda-feira, 2 de julho de 2012

O ESPETÁCULO "O CANGACEIRO VOLTA SECA'" PODE SER APRESENTADO EM LAURO DE FREITAS



O projeto AMOSTRA CULTURAL DE LAURO DE FREITAS, dá sinais de  um crescimento surpreendente e de amadurecimento. A sua visibilidade e alcance tem chamado à atenção de artistas, empresários do segmento de entretenimento e de produção artística, aqui em nossa cidade e fora.

 Os produtores da AMOSTRA CULTURAL, Ricardo Vieira e Daniel Aranha receberam convite de um articulador cultural da cidade de Valença para levar artistas de Lauro de Freitas para aquela cidade e promover nos mesmos moldes um evento de amostras culturais no município. Outra boa noticia é a parceria firmada com o STÚDIO USINA, que tem como responsáveis o empresário MARCELO, e a produtora e atriz ANA PAULA CARNEIRO, que produz  o espetáculo PAIXÃO DE CRISTO em Salvador, no Teatro Castro Alves, e produz também o espetáculo VOLTA SECA - O sentinela do Cangaço, e que  a partir dessa parceria firmada com a AMOSTRA CULTURAL, poderá ser apresentada em nossa cidade, como também outras peças teatrais e apresentações de cantores da região metrolitana. Novas informações  serão passadas através dos blogs e outras mídias de nossa urbe, dando conta dos frutos dessa junção.


"O CANGACEIRO VOLTA SECA'"

Espetáculo solo baseado na vida do cangaceiro Volta Seca, integrante do bando do Rei do Cangaço, Lampião. A montagem constrói uma tessitura peculiar, que se afasta da imagem clássica e recorrente do cangaço e do nordestino. O espetáculo constrói atmosferas diferentes, que tanto aproximam a plateia da experiência mística, das batalhas sangrentas, como dos medos, desejos e sofrimentos do personagem, compondo, assim, um panorama mais próximo do carismático, misterioso e imprevisível Volta Seca. A localização do cangaço se liberta da concepção geográfica para ganhar a conotação mais humana e universal possível.
Recrutado ainda criança por Corisco, o cangaceiro foi testemunha ocular do primeiro encontro de Virgulino Ferreira e Maria Bonita, do nascimento das crianças do cangaço e de batalhas históricas no sertão baiano, ricamente descrito no enredo da peça.
“A narrativa percorre o campo das ideias e ações do bando, pincelando o discurso e a visão de mundo, expondo a hierarquia militarizada, passando pelo treinamento dos “cabras” até chegar às suas estratégias de combate.”, explica o ator e autor do texto, Edmar Dias. A cultura do cangaço tem cuidadoso tratamento na representação do repertório musical e também da culinária própria do bando.

“Escrito em um ato para o teatro, o texto é documental e revela as perseguições das volantes, os momentos de descontração do bando e, de maneira particular, a própria saga da personagem. Um dos maiores fenômenos populares do Brasil, misto de banditismo e heroísmo no imaginário coletivo, o cangaço de Lampião desafiou as autoridades e sobreviveu por 20 anos às investidas das unidades volantes da polícia.”, revela o diretor Fabio Nieto Lopez.

Quando a estrada finalmente chegou ao sertão brasileiro, um tipo de levante armado e popular estava fadado a desaparecer. Depois da morte de Lampião e Maria Bonita na gruta do Angico (SE) e do fim da resistência de Corisco e Dadá, vencidos em Jeremoabo (BA), o cangaço morreria de morte natural nos anos 40. Alguns homens, poucos, sobreviveram para contar a história. Dentre eles, a figura frágil e perplexa de Volta Seca, homem de confiança de Virgulino Ferreira da Silva, o rei do cangaço.

Apesar da referência histórica, e do encontro da plateia com seu personagem no palco, próximos uns dos outros, esse momento não faz referência unicamente a uma história distante, porque o plano dessa “prosa” aparentemente improvisada se dá em um ambiente onírico, articulando a linguagem teatral em sua concepção poética, inventiva, sonora e plástica. Nesse plano de possibilidades, Volta Seca é o anfitrião.

Os fatos históricos foram transformados em cena na peça teatral O cangaceiro Volta Seca, escrita e interpretada pelo ator e dramaturgo Edmar Dias.
Sobre o cangaceiro
Sergipano da cidadezinha de Saco Torto (Se), Antônio dos Santos fez jus ao nome da localidade em que nasceu. Matou pela primeira vez aos 10 anos e entrou para o bando de Lampião aos 12, destacando-se pela coragem, valentia e implacável postura de sentinela. O franzino menino cangaceiro tudo via, com seus olhos de ave de rapina. Único “cabra” a desafiar o próprio chefe para uma briga, Volta Seca foi preso aos 14 anos. Julgado aos 16, foi condenado a 145 anos de cadeia. Na prisão conheceu Irmã Dulce e virou personagem de Jorge Amado no romance Capitães da Areia.

Além da destreza como franco atirador, Volta Seca mantinha boa relação com a habilidade de compor. São dele as famosas músicas do cangaço Acorda Maria Bonita e Mulher Rendeira, por exemplo.
Serviço

O Cangaceiro Volta Seca
Onde: Teatro Espaço Xisto Bahia (R. General Labatut 27, Barris - Salvador)
Quando: De 05 a 26 de julho, 02 e 09 de agosto, quintas feiras
Horário: 20h
Quanto: R$ 20,00 e 10,00
Classificação: 14 anos
Informações: 71-3117-6155/9330-9385/9121-1940/3117-6155
www.espetaculovoltaseca.blogspot.com
espetaculovoltaseca@gmail.com
Ficha Técnica
Texto e interpretação: Edmar Dias
Direção: Fábio Nieto Lopez
Assistência de direção: Uarlen Becker
Produção: Ana Paula Carneiro
Trilha Sonora: Denis Wan-Dick Corbi
Cenário: Yoshi Aguiar
Coreografia: Dalvinha Gomes
Figurino e Maquiagem: Renata Cardoso
Iluminação:Nando Zâmbia
Operação de luz e assistência de produção: Fernanda Avelar
Operação de som: Gabriel Carneiro
Preparação Vocal: Marcelo Jardim
Pesquisa: Edmar Dias e Fábio Nieto Lopez 
Fotos e mídias sociais: Uarlen Becker










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