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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

FILME GONZAGA DE PAI PRA FILHO ESTRÉIA NO DIA 26/10/2012







Na esteira de homenagens e tributos que marcam as festividades do centenário de nascimento de LUIZ GONZAGA., o REI DO BAIÃO, chega aos cinemas no Brasil o filme GONZAGA, DE PAI PRA FILHO, que conta um lado, comovente biografia de Luiz Gonzaga,  e de seu filho, Gonzaguinha, um dos mais importante compositores da geração universitária da MPB, ao lado de Ivan Lins e de Aldir Blanc, morto precocemente em um acidente de carro em 1991, aos 45 anos. Luiz Gonzaga morreu em 1989, aos 77 anos.

O filme é uma verdadeira e profunda história humana, calcada na difícil relação entre pai e filho, uma reconstituição de época muito bem cuidada, elenco afinadíssimo (até em termos musicais) e a música eterna de Gonzaga que, apesar de marcadamente regional, se espalhou como rojão de festa junina pelas capitais além do Nordeste e até pelo exterior.
Com o destino traçado pela pobreza, numa sociedade dominada por chefes locais conhecidos por "coronéis", por manterem a ordem em seus domínios a ferro e fogo como chefes militares, não restou outra opção ao menino Lula a não ser fugir de casa e ir para a capital, onde acabou se alistando no Exército.
Graças a isso pôde enviar algum dinheiro à família e, posteriormente, partir para o Rio de Janeiro, então a capital do país, já pensando em sobreviver da música. Ainda não como compositor, mas com apresentações nas ruas e bares da cidade em troca de trocados para um prato de comida.
Num dancing da cidade conheceu Odaléia, com quem se casou e teve o filho Luiz Gonzaga Jr., o Gonzaguinha. Mas a morte prematura da mulher, por tuberculose, acabou criando problemas no relacionamento entre pai e filho.
Gonzaga passou a se ausentar cada vez mais de casa para fazer shows pelo Brasil, deixando o menino sob os cuidados de um casal de amigos, que viviam no Morro de São Carlos, que na prática acabaram criando o garoto. Dina (Silvia Buarque), que não tinha filhos, se apegou à criança como se fosse realmente sua (já famoso, Gonzaguinha a homenagearia na canção "Com a Perna no Mundo").
Uma ótima dica de cultura e mais uma oportunidade para reverenciar esse ícone da NAÇÃO NORDESTINA BRASILEIRA, como artista e como figura humana com suas virtudes e suas falhas, aproximando-o mais ainda do gênero humano imperfeito, mas que por isso mesmo merece admiração e respeito pela sua obra e legado cultural.

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